Caixa reduz taxa de juros para imóvel de até R$ 1,5 milhão
São Paulo, 14/09/2018 – A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou uma nova redução nas taxas de financiamentos imobiliários. Segundo o presidente do banco, Nelson Antonio de Souza, a partir de 24 de setembro, a menor taxa para empréstimos para compras de imóveis de até R$ 1,5 milhão, enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), cairá dos atuais 9,5% para 8,75% ao ano. O anúncio foi feito durante o Fórum Brasileiro das Incorporadoras, realizado pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em São Paulo.
Em agosto, o banco já havia reduzido a taxa de juros do crédito imobiliário em 0,5 ponto porcentual em operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Além disso, também reduziu de 9% para 8,75% ao ano a taxa para imóveis no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), para imóveis residenciais de até R$ 800 mil em todo o País, exceto Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o limite é de R$ 950 mil.
Avaliação – Souza informou ainda que a partir do mês de novembro o banco vai oferecer serviço de avaliação de imóveis para clientes que não estejam necessariamente se comprometendo com um financiamento com a instituição, o que deve ser uma nova fonte de receita para a Caixa.
As tarifas do novo serviço, chamado de Caixa Avalia, partirão de R$ 1 mil e não têm um teto, dependendo da metragem e outras variantes relacionadas ao imóvel. De acordo com Souza, a iniciativa atende a uma demanda dos clientes do banco. As avaliações poderão ser acessadas e contratadas na plataforma digital do banco.
Na avaliação do executivo, a perspectiva para 2019 é “muito boa”, considerando a captação líquida positiva da caderneta de poupança e a expectativa de introdução da Letra Imobiliária Garantida (LIG), que será uma fonte de recursos complementar para o financiamento imobiliário no País.
Outro fator que deve favorecer o setor, segundo o presidente da Caixa, é a aprovação do cadastro positivo, que deve adicionar clientes ao mercado de crédito imobiliário. “Vai aumentar a base do crédito em R$ 1 trilhão e trazer esse cliente que não tem renda comprovada e está fora do mercado”, disse Souza. (Cynthia Decloedt e Circe Bonatteli)